Sextas de poema e café

Estou separando uma página para poemas, alguns meus outros apenas para reflexão pessoal, nada tão complicado. (pág. em construção)

Sorriso Podre

Abro os olhos
Vejo o céu texturizado de nuvens
Enchendo a linha do horizonte de brancas paisagens

E eu dichavando, divagando em loucas teorias
Que daqui a pouco vão ser só bobagens

…Só bobagens

Pra buscar um patamar melhor de conciência
Liberdade na cabeça pra trazer alívio
Busque o sonho de quem ousa e vá fazer dinheiro
E se dinheiro é o que te traz felicidade

…Fique à vontade

Confronte a lei e a ordem tente ser ouvido
Aceitando o doce fardo de ser só humano
Dando cega confiança a velhos alienados
Que devoram a tua carne e te sorriem babando

Pois foram eles que fizeram essa merda toda
Toda guerra, peste, fome, que nos apavora
Nos enganando e amputando nossa esperança
Alimentando a revolta que eu canto agora

Meu desejo é que se afogue em sua arrogância
Entulhe toda a sua grana e morra sozinho
E que o mal que praticou, invada a sua mente
E que o remorso te persiga em todo seu caminho

Manchastes com tua ganância a arte da política
Arte que você nem sabe do que se trata
Pois só dedicas atenção ao que te soma lucro
Vendendo a alma ao diabo por ouro e prata

Pra vocês direciono toda a minha ira
Obscura como o teu sorriso no santinho
Motivador absoluto do meu desprezo
Tira o teu sorriso podre do meu caminho.

Créditos: Marx Pedro





CANTO DE LIBERTAÇÃO PARA OS PAIS

De onde estou já posso ver daqui
crianças correm brincam a sorrir
Enquanto os pais correm na direção
Que a vida um dia os obrigou a seguir

São doutrinados pela emoção
Escravizados por um deus vilão
Ignorando o que de fato importa
Já que não passa na televisão

Daqui um dia quero contemplar
Um grito alegre a ecoar no ar
De pais libertos da escravidão
Com coisas ÚTEIS pra se preocupar

Fazer o Bem priorizar o amor
Sair do seu mundo de isopor
Brincar como as crianças pelo chão
E ser mais uma voz nesta canção

Inventam normas para discumprir
criam sentenças para se punir
e suas leis são as religiões
Que os impedem de evoluir

Crianças brincam LIVRES pelo chão
De pega – pega, polícia e ladrão
Ignorando se o dólar subiu
Sendo felizes sem complicação

Daqui um dia quero contemplar
Um grito alegre a ecoar no ar
De pais libertos da escravidão
Com coisas ÚTEIS pra se preocupar

Fazer o Bem priorizar o amor
Sair do seu mundo de isopor
Brincar como as crianças pelo chão
E ser mais uma voz nesta canção

Créditos: Marx Pedro

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